Consultoria

Nos últimos anos, o debate sobre caráter estrutural da desigualdade de gênero ganhou destaque e abriu espaço para que se fizesse mais evidente a pluralidade e as diferenças das experiências femininas. Nesse contexto, diversas organizações e coletivos desenvolveram conhecimentos, práticas, ferramentas de trabalho e comunicação para fortalecer suas reivindicações e transformações nas várias dimensões da vida das mulheres.Estamos diante de um poderoso acúmulo de conhecimento que, se bem sistematizado e gerido, pode fomentar a construção de práticas inovadoras que contribuam para a equidade de gênero. Acreditamos que é a partir da diversidade de olhares, memórias e visões de futuro que podemos colaborar para novas formas de ser e estar no mundo. Nesse sentido, trabalhamos para realizar uma gestão de conteúdos e conhecimentos que nos permitam modelar e praticar ações que alimentem diariamente o sonho comum de um mundo menos violento e mais justo para todas as mulheres.

É assim que oferecemos consultorias e atividades para instituições que desejam implementar políticas de equidade de gênero e fazer parte da transformação da sociedade.Para construir tais políticas e práticas inovadoras que de fato teçam sinergias de alto potencial transformador, aplicamos uma metodologia de modelagem fundada em princípios éticos e nas melhores práticas de gestão de conhecimento.

Além da elaboração de planos de abordagem, políticas institucionais e outras ações programáticas dirigidas à equidade de gênero, também contamos com uma equipe multidisciplinar que colocam os planos em prática, e garantem excelentes resultados.

Muitas são as atividades práticas para as quais nossa equipe está capacitada:rodas de conversa, diagnósticos participativos, mapeamentos coletivos, oficinas temáticas, formações em direito das mulheres e questões de gênero, além de intervenções e ações artísticas e informativas.Estas são atividades dinâmicas que dão lugar ao compartilhamento e aprendizado mútuo, e proporcionam resultados em vários níveis -individual, interpessoal, institucional, cultural... - Resultados que só podem emergir de uma construção sensível e coletiva orientada pela vontade de transformação e de uma vida livre de violência de qualquer tipo.

Oficinas

Trabalhadoras Domésticas

Objetivo: Compartilhar dados sobre o acesso e permanência das mulheres nas universidades e na produção do conhecimento, verificar a diversidade da experiência para mulher em espaços acadêmicos e caminhos e possibilidades para o combate das violências e suas extensões perpetradas diante das desigualdades de gênero, raça e classe nesses espaços, inclusive em contexto de moradia estudantil.
Levando como possíveis pontos disparadores os casos dos trotes abusivos e constrangedores, a incidência da violência sexual amplamente noticiada à época da CPI das Universidades e as violência de ordem moral e psicológica também comuns nas dinâmicas universitárias, apresentamos diagrama elaborado pela Observatori@ que analisa as camadas de vulnerabilidades das mulheres no contexto acadêmico, buscando motivar um despertar coletivo para a questão, buscando apoiar e impulsionar ações e mobilizações para a equidade de gênero nas universidades.

Mulheres e Universidade

Objetivo: Compartilhar dados sobre o acesso e permanência das mulheres nas universidades e na produção do conhecimento, verificar a diversidade da experiência para mulher em espaços acadêmicos e caminhos e possibilidades para o combate das violências e suas extensões perpetradas diante das desigualdades de gênero, raça e classe nesses espaços, inclusive em contexto de moradia estudantil.Levando como possíveis pontos disparadores os casos dos trotes abusivos e constrangedores, a incidência da violência sexual amplamente noticiada à época da CPI das Universidades e as violência de ordem moral e psicológica também comuns nas dinâmicas universitárias, apresentamos diagrama elaborado pela Observatori@ que analisa as camadas de vulnerabilidades das mulheres no contexto acadêmico, buscando motivar um despertar coletivo para a questão, buscando apoiar e impulsionar ações e mobilizações para a equidade de gênero nas universidades.

Lei Maria da Penha, Teoria e Prática (aberta)

Objetivo: Oferecer conteúdo informativo sobre a Lei Maria da Penha, seu histórico, conteúdo jurídico e aplicação. A Lei nº 11.340, de 2006, denominada Lei Maria da Penha, em homenagem a Maria da Penha Fernandes que lutou por anos, no âmbito da justiça nacional e internacional, para exigir justiça perante as violências cometida pelo seu ex-marido.
Em busca da divulgação dos direitos e garantias da mulher, com leitura multidisciplinar da legislação, nesta oficina aberta contamos um pouco sobre a história para a sua construção, somada as experiências práticas, com destaque para as medidas protetivas, guarda dos filhos, alimentos e outras consequências reflexas à violência doméstica.

Cuidado e “Bem-Viver” (exclusiva para mulheres)

Objetivo:Espaço de reflexão sobre o cuidado, tempo, memórias e afetividades. Diante da carga emocional envolvida no trabalho de cuidado (filhos, casa, finanças domésticas) desempenhado pela grande maioria das mulheres, somadas as cargas de duplas e triplas jornadas de trabalho e estudos, apresentamos dinâmicas inspiradas nos estudos dos pensamentos e práticas de feminismos denominados Abya Yala e Comunitário (para saber mais Boletim), trabalhando de forma compartilhada elementos como corpo, espaço, tempo e memória.

Envelhecimento (Exclusiva para mulheres)

Objetivo:Ampliar a discussão sobre o envelhecimento da mulher no Brasil, com referências nas políticas públicas, legislações e experiências sensíveis Através de perguntas disparadoras, informações e dados, convidamos às mulheres a pensar nas demandas e condições da mulher idosa enquanto sujeita de direitos, desejos e possibilidades, trabalhando conceitos atuais como “velhice ativa” e “melhor idade”.

Práticas não Punitivas de Resolução de Conflitos

Partimos da percepção de que o conflito faz parte das relações humanas e pode ser uma oportunidade de perceber e transformar práticas que reproduzem as desigualdades de gênero. Propomos então formas de gestão de conflitos que proporcionem o diálogo, responsabilização e transformação individual, coletiva e institucional. Desenvolvemos formações em práticas não punitivas de gestão de conflitos, bem como facilitamos gestões de conflito institucionais e comunitários.

Rodas de Conversa

Falar é tão importante quanto ouvir.Atividade circular, com propósito de desenvolvimento de compartilhamento de experiências e escuta ativa entre as participantes, com base em temas e materiais já produzidos pelo grupo, ou a partir da modelação e construção conjunta considerando as demandas das interessadas, proporcionado a experiência de troca, compartilhamento e circulação de informações, além do desenvolvimento da empatia, através da escuta do outro.

Intervenções/Ações

Exposição “Um Olhar Interseccional”

Buscando aproximar leitoras e colaboradoras, organizamos nossos conteúdos em 10 (dez) painéis que trabalham temas dirigidos aos direitos e mobilização social com a premissa de que “não somos todas iguais”, abarcamos diferentes realidades do que é ser mulher, considerando que além do gênero, a raça, etnia, a idade, classe, o território também estruturam a existência e resistência de nós mulheres.

Dentre os temas, destacamos: Equidade de gênero, Feminismos na América Latina, Mulheres nas Universidades, Trabalhadoras Domésticas, Prostituição, Feminismo Islâmico.

A exposição “Um olhar interseccional” já circulou por equipamentos públicos, como a Biblioteca Municipal Erico Veríssimo, a José Padre Anchieta e Pedro Navas, além de feiras literárias, como a Feira Literária da Zona Sul de São Paulo (FELIZS) e outros eventos culturais e de formação.

Quer saber mais? Entre em contato com a gente!