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2ª Edição – As Mulheres na Universidade:

IMPACTO DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO NAS ESTUDANTES

Nas ultimas décadas o acesso das mulheres à universidade foi ampliado e atualmente somos maioria nas instituições de ensino superior. Essa realidade recente tornou mais evidente os problemas que as mulheres enfrentam para PERMANECER no ambiente universitário. A permanência das estudantes depende de condições materiais e também do ambiente e das relações que nele se dão e nesse ambiente que devem ser garantidos pelas instituições de ensino superior. Essa edição do boletim tem como objetivo sensibilizar @s leitor@s quanto à violência de gênero nas universidades e chamar atenção para seu aspecto institucional, ou seja, para a maneira como as instituições de ensino superior enfrentam (ou omitem) as desigualdades de acesso, oportunidades e permanência que tornam a experiência universitária violenta para as mulheres. Também temos como objetivo mostrar que as mulheres têm necessidades específicas para permanecerem na universidade e que as políticas para sua permanência devem se desenvolver a partir dessa perspectiva. Para estudar esse tema fizemos um mapeamento que considerou as políticas de enfrentamento à violência de gênero. No Brasil, apesar do número de denúncias, apenas a Universidade de Brasília começou a organizar um protocolo de enfrentamento ao problema. A maioria das iniciativas está relacionada à violência dos trotes, sendo que poucas explicitam a discriminação e violência de gênero, inviabilizando e afastando ainda mais os problemas vividos pelas estudantes no cotidiano da universidade. Também buscamos mapear as mobilizações de estudantes, as experiências de creches universitárias, a participação de mulheres em cargos de chefia e docência nas universidades brasileiras e as linhas de pesquisa que se contrapõe ao androcentrismo científico para mostrar como as mulheres vêm resistindo e transformado sua experiência na universidade.

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Revista Observatori@ de Direitos e Cidadania da Mulher
Edição atual:Vol 2, 1a edição- Especial Mulheres nas Universidades, impacto da violência de gênero nas estudantes, 2017
Edições anteriores: Vol 1, 1 edição - Especial México. Pensamento Feminista na América Latina: mapeamento interativo com outras perspectivas
Periodicidade: anual
Responsável: Observatóri@ dos Direitos e da Cidadania da Mulher
Edição Geral e Pesquisa: Juliana Mercuri e Mariana Fideles
Projeto Gráfico e Diagramação: Silvana Martins.
Ilustrações : Valentina Fraiz
Tratamento dos dados INEP: Ana Maroso
Agradecimentos: Moradoras do CRUSP
Endereço: Praça Santo Epifânio, 243, Vila Indiana, São Paulo - SP
e-mail: observatoriadcm@gmail.com
Site:www.observatoriadcm.com.br

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Sumário dessa Edição

A HISTÓRIA DAS MULHERES NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

O ensino superior se estabeleceu no Brasil desde 1808, desde a chegada da família real. Em 1879, quando realizada a Reforma do Ensino Primário e Secundário do Município da Corte e do Ensino Superior em todo o Império (Reforma Leôncio de Carvalho) as mulheres passaram a ter o direito a ingressar nas universidades previsto por lei.

Conhecimento Androcêntrico: a Produção Científica no Contexto Patriarcal

Mas o problema é mais profundo que a ocupação de cargos na estrutura do poder hierárquico da Academia. Se buscamos, em uma rápida olhada no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, o que se produz em termos de feminismo, gênero e mulher, verificamos que são absolutamente minoritários os grupos que se dedicam ao tema. E isto é preocupante.

Evocação das responsabilidades

Destacamos a mobilização das moradoras do CRUSP, que no mês de abril ocuparam a sede da Superintendência de Assistência Social revindicando o comprometimento institucional relativo segurança das estudante, acolhimento e acompanhamento adequado das vítimas.

Dados: as mulheres nas universidades brasileiras

As mulheres no ensino supe-rior são pura resistência – porque tradicionalmente são pensadas para executar tarefas que sejam adaptadas pelo fato de potencial-mente serem ‘cuidadoras’, ‘mães’ – elas podem e querem ser chefes. Hoje, até homens que se dizem de esquerda continuam a vem a mu-lher dessa maneira.

Opinião ObservatóriaDCM

Com base nas pesquisas do Observatóri@ e no trabalho de escuta realizado pela advogada Mariana Fideles junto às moradoras do CRUSP identificamos que a omissão e negligência das instituições de ensino superior diante da violência de gênero vivida cotidianamente pelas estudantes caracterizam violência institucional de gênero.

Universidade e Reprodução das Relações de Gênero

A sociologia explica como os sistemas de ensino e de capital cultural contribuem para a reprodução das formas de dominação, perpetuando desigualdades e hierarquias sociais. Nesse contexto, o acesso à permanência e o sucesso no sistema educativo são aspectos importantes para definir a posição e a mobilidade social dos indivíduos.

Violência contra as mulheres no ambiente universitário

A violência de Gênero se manifesta no âmbito universitário de várias maneiras. O trote e as chamadas “calouradas” são conhecidos na sociedade pela “violência” que os estudantes veteranos praticam com os alunos ingressantes.

Violência institucional

Tipo de violência motivada por desigualdades (de gênero, étnico-raciais, econômicas etc.) predominantes em diferentes sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem essas sociedades. gênero.

Resumo

Nas ultimas décadas o acesso das mulheres à universidade foi ampliado e atualmente somos maioria nas instituições de ensino superior. Essa realidade recente tornou mais evidente os problemas que as mulheres enfrentam para PERMANECER no ambiente universitário.

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Expedição México

Nessa edição apresentamos os destaques da nossa expedição ao México, em maio de 2016.

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Guia de Direitos das Empregadas Domésticas

Essa edição Boletim do Observatória dos Direitos e Cidadania da Mulher da F&F Advogadas é dedicado as Empregadas Domésticas.